sábado, 4 de maio de 2013
Intervenção consentida
Por José Batista Pinheiro
Existe um princípio pétreo
democrático, segundo o qual: “o poder emana do povo e, em nome deste, é
exercido”. Não precisa ser grego, judeu, galileu ou filisteu para entender que,
numa república democrática, o povo é o quarto poder e o mais importante.
O clamor público frequenta os
órgãos de divulgação, os cronistas políticos independentes, as páginas da
imprensa em geral, as associações de classe e as telas dos computadores, num
apelo dramático contra a onda de desmandos dos políticos no trato da coisa
pública, nos investimentos fúteis, na falta de assistência médica, no abandono
da rede escolar, na criminologia galopante, nos transportes básicos tanto para
o deslocamento da população em suas rotinas, como na infraestrutura portuária,
marítima, aérea e rodoviária do Estado brasileiro.
Portanto, as Forças Armadas
brasileiras já possuem respaldo legal para intervir nos poderes da nação a fim
de por termo às perturbações da Lei e da Ordem, de acordo com as prescrições do
Art. 142, da Constituição Federal. As autoridades dos poderes Executivo e
Legislativo só falam no pré-sal, nas comissões da verdade, nos próprios
interesses e outras balelas, enquanto grande parte da população
brasileira vive à mingua esperando uma oportunidade para sobreviver com
decência, segurança e esperança.
Não demora muito para as trombetas
dos quartéis emitirem o chamamento para as tropas entrarem em forma no
atendimento ao chamamento do povo. Falta só um empurrãozinho.
José Batista Pinheiro é
Coronel Reformado.
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